Quanto dinheiro ter em caixa em um negócio ? Confira
Se você é empreendedor, já está familiarizado com o termo “caixa”. A saber, este é um termo contábil que remete a uma conta que reúne todo o recurso financeiro disponível de uma empresa. Também pode ser chamada de fluxo de caixa, uma vez que registra todas as entradas e saídas de recurso. Sendo assim, é essencial entender como deve-se controlar corretamente o fluxo de caixa para que, assim, saibamos quanto esta conta precisa ter.
Todas as empresas devem ter dinheiro guardado em caixa para possíveis imprevistos, incluindo as micro e pequenas empresas. De acordo com a The Money Magazine, mais de 75% das pessoas passarão por algum episódio de prejuízo financeiro em pelo menos 10 anos. Nessa parcela, podemos incluir as empresas.
O que é o caixa?
O caixa, como já mencionado, é a conta da empresa destinada a todas as entradas e saídas de dinheiro. Sendo assim, é a conta principal. É extremamente importante que toda empresa tenha uma conta que reúne todas as movimentações, para que seja possível fazer um controle do fluxo de caixa e também um planejamento financeiro.
Sendo assim, entendendo o que é o caixa, é possível compreender também o fluxo de caixa. Este consiste em todos os saldos, aplicações financeiras e movimentações realizadas pela empresa. A saber, a movimentação dessa conta deve ser acompanhada constantemente para que a empresa tenha controle financeiro e operacional. Dessa forma, também é possível prever gastos com impostos, folha de pagamentos e fornecedores.
Sendo assim, controlar o fluxo de caixa é necessário para que a empresa tenha a segurança de que sempre terá capital o suficiente em caixa para pagamentos de todas as suas despesas. Entretanto, este controle inclui muitos detalhes, ultrapassando o simples monitoramento diário. Um controle efetivo incluiu a projeção financeira para longo, médio e curto prazo.
Como controlar o fluxo de caixa?
Agora, falaremos como é possível, de fato, controlar o fluxo de caixa. Primeiramente é preciso registrar todas as operações financeiras e também os seus propósitos. Por exemplo, caso seja gasto algum valor com despesas operacionais, é preciso registrar o quanto e também qual foi essa despesa. As entradas e saídas são questões essenciais, pois elas irão afetar diretamente no saldo inicial do caixa.
O recomendado é que se criem categorias para as despesas e entradas. Dessa forma, é mais fácil mapear o fluxo de caixa e quais são os gargalos. Por exemplo: despesas de contas fixas e despesas com transporte. Já as entradas, além de serem categorizadas, também devem ser etiquetadas conforme o meio que o valor entrou no caixa, seja este Pix, dinheiro ou crédito.
O essencial é que os lançamentos do controle do fluxo de caixa sejam diários. Entretanto, isso irá mudar conforme o tamanho do seu negócio e suas necessidades específicas. Sendo assim, o controle pode ser quinzenal ou mensal.
Por fim, outra dica essencial é ter um lançamento específico para previsões de faturamento. Nessas previsões, as datas precisam estar especificadas. Assim, é possível realizar um planejamento de investimentos. Entretanto, atente-se para não contar com essas previsões para o pagamento de despesas fixas.
Quanto ter em caixa?
Agora, iremos falar especificamente sobre o mínimo que deve-se ter em caixa para um negócio saudável. O capital de giro é o chamado saldo operacional, resultante das Entradas menos as Saídas. Basicamente, o capital de giro é uma reserva de curto prazo. Ou seja, o dinheiro necessário para cobrir despesas e dívidas fixas, que serão cobradas em poucas semanas ou meses.
Entretanto, além de ter o capital de giro em caixa, também é importante ter uma reserva financeira. Essa reserva é um valor para custear imprevistos, como demissões, baixa nas vendas ou quebra de ferramentas.
Para calcular o seu capital de giro, utilize a fórmula CGL = AC – PC. Considere AC o seu ativo circulante (valor em caixa, bancos, a receber e investimentos) e PC, o passivo circulante (dívidas, contas a pagar e despesas fixas). Caso o valor resultante dessa conta seja positivo, significa que você tem um capital de giro suficiente para cobrir as suas despesas.
Já a reserva de emergência deve ser calculada em cima do seu lucro e despesas mensais. É recomendável que você tenha de 6 a 12 meses de despesas garantidas como reserva. Ou seja, pegue o valor do seu passivo circulante e multiplique por 6, no mínimo, para se ter um valor aceitável emergencial em caixa.
Entretanto, caso deseje uma alternativa ainda melhor, aplique a sua reserva financeira para receber a rentabilidade do valor. Opções atrativas de investimento são o Tesouro Selic, CDB com liquidez diária, Fundos de Renda Fixa e Fundos DI.
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