Negócios internacionais: ideias que estão bombando lá fora

Negócios internacionais: ideias que estão bombando lá fora

Os últimos dois anos foram de muito aprendizado para o empreendedorismo. Em um cenário pandêmico, muitos empreendedores tiveram que ressignificar os seus próprios negócios e, ao olhar para dentro, acabam enxergando outras necessidades de mercado na sociedade. E foi pensando nisso que separamos para você ideias que estão bombando lá fora, em países estrangeiros, e que podem ser importadas para o Brasil. 

O fato é que o mercado comercial definitivamente já não é mais o mesmo que era há alguns anos atrás. A tecnologia evoluiu consideravelmente em apenas dois anos e, justamente por conta da pandemia, o hábito das pessoas também mudou. Comprar pela internet, por exemplo, se tornou muito mais fácil - até mesmo para aqueles que não estavam acostumados.

Dito isso, no exterior, por exemplo, novos negócios começaram a surgir e outros simplesmente passaram a bombar. Acontece que, nem todas essas atividades que estão dando certo no exterior foram importadas para o Brasil, ainda que o país tenha um grande potencial para o desenvolvimento de determinados mercados.

Neste artigo, você irá conhecer algumas das melhores ideias que estão bombando lá fora e que podem ser bem adaptadas para o Brasil. Além disso, falaremos sobre o porquê que determinadas atividades estão fazendo sucesso no exterior e como se configuram como uma oportunidade nacional para empreendedores.

Dito isso, pegue logo o seu caderno de anotações ou abra o bloco de notas do celular e venha conferir um pouco mais sobre o assunto. 

Dropshipping: uma das ideias que estão bombando lá fora e que aos poucos chega ao país

Uma das ideias que estão bombando lá fora e que aos poucos está chegando ao Brasil é o chamado Dropshipping. Trata-se de nada mais nada menos do que lojas virtuais que vendem produtos importados, mas com um grande diferencial em termos de funcionamento: não precisa ter um estoque.

O negócio funciona da seguinte maneira: o empreendedor faz contato direto com um fornecedor estrangeiro (geralmente da China ou dos Estados Unidos, onde os produtos costumam ser mais baratos) que trabalhe com esse segmento. No Brasil, então, o empreendedor divulga os seus produtos, enquanto o fornecedor faz o envio.

Apesar de ser muito conhecido por funcionar com lojas virtuais, que é realmente o foco da grande maioria das empresas Dropshipping, isso não é regra. Na verdade, é possível montar uma loja física, com produtos de amostras, e ainda assim trabalhar com a venda de produtos importados nesse formato, mesclando com a atuação na internet.

Isso é muito comum, por exemplo, em lojas que trabalham com a venda de eletrônicos importados, como celulares, videogames, notebooks e por aí vai. Nessa área em específico, é comum a existência de uma loja física, ainda que sem estoque, apenas para a amostra e segurança ao cliente.

Buy One Give One: uma das ideias que estão bombando lá fora socialmente 

O fato é que a pandemia do novo coronavírus, de certa forma, fez com que muitas pessoas passassem a dar mais valor e atenção para a vida e as condições sociais como um todo. Isso, obviamente, acabou se refletindo no mercado comercial. Não à toa, uma das ideias que estão bombando lá fora, e que poderiam ser adequadas para o Brasil, é o chamado Buy One Give One.

Em tradução livre para o português, o Buy One Give One significa “compre um, doe outro”. Trata-se de uma lógica que vem sendo adotada por algumas empresas, em que a cada produto que é comprado por um cliente, a loja se responsabiliza de doar outro (não necessariamente igual) para pessoas e instituições de caridade. 

No Brasil, essa é uma tendência que não chegou a ser implementada com força no mercado - ao menos até então. No entanto, é não apenas eficaz em termos de vendas como, também, essencial para a construção de uma sociedade melhor, visando a melhora da vida de pessoas em situação de carência. 

O fato de uma empresa ter apelo social, investir em questões sociais e fazer disso o cerne de seus negócios é, economicamente, atrativo para o público de uma maneira geral. Basta lembrar dos muitos estudos que mostram que a maioria dos brasileiros prefere empresas socialmente responsáveis.

Lojas físicas automatizadas

Dentre as ideias que estão bombando lá fora e que, aos poucos, estão sendo incorporadas no Brasil, estão as lojas físicas automatizadas. Em nosso país, já é possível ver isso de uma maneira bastante simplória em alguns supermercados, por exemplo, onde é possível comprar e pagar por conta própria - sem a interação com um humano. 

No entanto, no exterior, esse conceito de lojas físicas automatizadas já alcançou um outro patamar. Existem empreendimentos de outras áreas que já permitem a seleção, compra e pagamento presencial de um produto de forma completamente autônoma, sem uma única interferência humana nesse processo.

Essa é uma das ideias que pode, e que muito provavelmente irá, ser importada para o Brasil no decorrer dos próximos anos. Afinal de contas, estamos falando de um mundo em que muitas pessoas realmente não se sentem tão confortáveis na interação pessoal (algo que é preocupante, mas que, querendo ou não, é uma realidade).

Além disso, a existência de lojas automatizadas em diversos setores pode ser importante para dar mais celeridade em algumas compras. Afinal de contas, via de regra, em empreendimentos desse tipo o consumidor não precisará pegar filas nem nada do tipo. Já o empreendedor terá a vantagem de não precisar contar com uma folha salarial tão robusta.

Lojas de moda sem gênero: uma das ideias que estão bombando lá fora 

E para finalizar o assunto sobre ideias que estão bombando lá fora e que poderiam ser importadas para o Brasil, vamos entrar em um tema polêmico. No exterior, algo que vem fazendo sucesso é a moda sem distinção de gênero, ou seja, peças de roupa que não são distinguidas para o público masculino ou feminino - o famoso unissex, mas de uma forma um pouco mais incisiva.

Esse é um debate que, de fato, causa estranhamento e até mesmo reprovação por parte de algumas pessoas. Mas, de toda forma, não significa que seja irrelevante. Afinal de contas, já ganhou espaço em diversos lugares ao redor do mundo e, até mesmo no Brasil, sabe-se que possui um público bastante considerável.

Tendo em vista que trata-se de um assunto que é bastante popular entre a atual geração, visando o futuro, as lojas de moda sem distinção de gênero podem ser um verdadeiro sucesso no Brasil. Já existem algumas iniciativas do gênero, mas nenhuma franquia que, de fato, tenha adotado isso como uma das suas principais características.