Expectativas para o setor de varejo em 2021
O setor de varejo em 2021 deverá apresentar números muito melhores do que em 2020, ao menos é a expectativa. Especialistas são unânimes em dizer que a descoberta de uma vacina contra a Covid-19 e a retomada na confiança dos consumidores são questões essenciais neste momento.
De fato, o Brasil viveu uma crise econômica forte nos últimos anos, mas que vinha sendo superada desde 2018. Contudo, a pandemia derrubou novamente os mercados que estavam em crescimento. Mesmo assim, a tendência é de que os próximos anos sejam positivos para segmento.
Preparamos esse artigo para que você possa entender os principais pontos que envolvem o setor de varejo em 2021. Em suma, as lojas precisam buscar maneiras de conquistar o público e mostrar porque são uma boa opção. Enfim, o pior momento já passou e o crescimento é algo que deve acontecer.
Setor de varejo em 2021 deve voltar ao nível pré-pandemia
O varejo deve voltar a apresentar os mesmos níveis que estava antes da pandemia somente em 2021. Acontece que os trabalhadores brasileiros tiveram perda de renda durante a pandemia, além disso, o preço dos alimentos subiu bastante. Ou seja, o poder de compra das pessoas ficou menor, transformando a economia em uma bola de neve.
Antes da pandemia, no fim de 2019 e já nos primeiros meses de 2020, havia claros sinais de uma recuperação para a economia brasileira. Isso quer dizer que o mercado de trabalho estava voltando a ficar aquecido. Por mais que o governo federal tenha concedido ajudas, não é o suficiente para manter o mesmo patamar.
O varejo é tratado como a espinha dorsal da economia brasileira, o departamento representa 20,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre 2017 e 2018 movimentou aproximadamente R$ 1,34 trilhão. Mesmo com a queda de 2020, os números seguem fundamentais para a economia nacional.
Como funciona o Índice de Confiança do Consumidor?
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 22 pontos em abril de 2020, motivado pela pandemia de Covid-19. Contudo, em maio houve aumento de 3,9 pontos e chegando aos 62,1 pontos. Os números seguiram crescendo até outubro, quando houve um tombo de 1,0 ponto, descendo para 82,4 pontos.
A situação é ainda pior para os consumidores de baixa renda, aqueles que não possuem reserva financeira para fazer compras. Desse modo, a tendência é que invistam mais nas coisas consideradas necessárias, como alimentação e produtos de higiene pessoal. Por outro lado, o varejo pode ser desconsiderado, dependendo do tipo de loja.
O ICC foi criado em setembro de 2005, sendo que durante uma pesquisa feita na pandemia, 78% dos ouvidos disseram que comprariam apenas itens essenciais durante a pandemia. Para 2021, a tendência é que o número volte a aumentar, isso deve acontecer principalmente quando uma vacina contra o vírus começar a ser produzida em massa.
Setor de varejo e a economia brasileira em 2021
A recuperação econômica do Brasil depende principalmente da capacidade do governo em controlar a crise sanitária e os riscos sociais. Os números de 2021 devem ser melhores do que o ano anterior, quando a retração deve atingir o pior ponto desde 1983, com previsão de terminar o ano em -3,6%.
O setor de varejo é bastante amplo, então pode ser difícil fazer uma previsão abrangente, que seja válida para todos os negócios que fazem parte desse grupo. Contudo, é algo que depende principalmente da geração de empregos e da confiabilidade que as pessoas possuem em seus empregos.
O fim do auxílio emergencial ainda gera incertezas, já que o sistema de transferência de renda foi fundamental para ajudar a retomada do consumo. Conforme o Banco Central, o trimestre encerrado em agosto foi positivo na Região Sudeste, principalmente devido a ampliação da mobilidade.
Conforme o Itaú, o PIB de 2021 tem uma expectativa de crescimento na faixa de 4%. Contudo, 2020 deve ser concluído com -4,1%, ou seja, o novo ano servirá apenas para recuperar o que havia sido perdido. E o varejo deve seguir o mesmo ritmo, com os números melhorando mês após mês.
O que esperar do varejo de moda para 2021?
O setor de moda foi um dos mais atingidos pela Covid-19, afinal, as pessoas consideram a compra de roupas e sapatos como algo não tão necessário. A partir de maio de 2020 lojas de todo o Brasil começaram a apostar no e-commerce, para manter as atividades de alguma maneira. Em julho, por exemplo, as vendas foram 4,3 vezes maiores do que em abril.
Os resultados, mesmo que positivos nos últimos meses do ano, devem significar uma queda de 18,5% ao longo de 2020. As tradicionais liquidações de começo de ano devem ser mais tímidas em 2021, mantendo o que estava acontecendo ao longo do ano anterior. Mesmo assim, devem ser realizadas e ao menos ajudar a máquina do comércio se mover.
Em 2021 o setor de varejo de moda deve possuir as condições necessárias para voltar a apresentar um nível superior ao que havia registrado em 2019. Além disso, conforme a ameaça da pandemia for sendo reduzida, seja pela queda de novos casos ou pela população mais confiante, o segmento vai avançar.
Opções de pagamentos: fique de olho nas novidades
Se você costuma assistir televisão, já deve ter percebido que os bancos não param de anunciar a possibilidade de pagamentos via Pix. Portanto, essa é uma boa possibilidade para o seu negócio em 2021. É interessante fazer o cadastro de chaves para a sua loja, dando ainda mais liberdade para os clientes que desejarem pagar por essa modalidade.
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